A chegada de um ano sempre desperta a expectativa pela abertura de um novo ciclo, cheio de transformações.
Nessa época, verbos como recomeçar, reconstruir, repensar e tantos outros “re” parecem fazer mais sentido do que no restante do tempo.
Ao brindar o recomeço, além de sorte, também são bem-vindos os desejos de paz e fraternidade.
Em muitos países, principalmente no Brasil, a chegada do Ano Novo começa a ser comemorada no dia 31 de Dezembro, abrindo um novo cliclo, com o Reveillon, palavra francesa que significa "acordar" e era usada no século 17 para designar jantares longos e chiques realizados durante o ano. Com o tempo, acabou popularizando-se como sinônimo da festa de passagem de ano. Muitas simpatias e tradições são seguidas para trazer sorte para o Ano Novo, como por exemplo, comer lentilha, pular 7 ondas, vestir roupas brancas e a meia-noite em ponto, uma grande queima de fogos de artifícios pode ser apreciada por milhões de pessoas.
Datas diferentes, sentidos iguais:
A comemoração do Ano-Novo tem sua origem intimamente ligada à natureza.
Dois mil anos antes da era cristã, os antigos babilônios festejavam a entrada de um novo ciclo anual no início da primavera no hemisfério norte, que equivaleria ao dia 23 de março do calendário cristão.
Nessa época, era feita a plantação de novas safras, daí a noção de reinício, preservada até hoje.
Já os gregos celebravam o início de um novo ciclo entre 21 e 22 de dezembro, mas o ritual também representava o espírito da fertilidade.
A festa era pelo renascimento anual do deus Dionísius, a quem homenageava-se desfilando com um bebê em um cesto.
Os egípcios comemoravam o Ano-Novo quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós.
A data (16 de julho no calendário cristão) marcava o começo da enchente anual do rio Nilo.
Na China, a passagem do ano cai no fim de janeiro ou início de fevereiro, porque segue-se o calendário lunar.
Os judeus têm sua celebração de Ano-Novo no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do calendário judaico (meados de setembro ou começo de outubro): é o Rosh Hashaná, a “festa das trombetas".
Para os islâmicos, o ano novo cai em maio, pois a contagem islâmica corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo ano zero corresponde ao 622 da era cristã, ocasião em que o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca e se estabeleceu em Medina.
Independentemente de crença ou data, o começo de um novo ciclo é um convite para que se repense e se qualifique a relação com o próximo e com o mundo.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite o Ano Novo para realizar todos os seus sonhos!
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